Pesquisar este blog

10 janeiro 2007

Meu grito

Estou passando por esta ponte
que parece não ter fim!
Um espanto contínuo
permanece em meus olhos,
na boca aberta,
(boquiaberta a lembrança,
lá e cá oculta por uma névoa
providencial, intrometida).
Na memória de minhas guerras
não há sangue derramado
Há campos de flores cultivadas,
um pouco de sonhos abandonados,
cavalos alados,
um tanto de real felicidade
e apenas um corpo estendido no chão.




Criado em 28-08-2005 sobre O Grito, de Edvard Munch, para Sentir - Verbo Intransigente

Nenhum comentário: