Estamos em silêncio assim faz muito tempo,
brincando de
ser gente grande,
engolindo o
choro dos aflitos.
Estamos em
silêncio de nossos próprios gritos
e deixamos
para o dia seguinte a resposta mais arrojada.
Vivemos em um
silêncio incriminador,
de um jeito
que vai matando aos poucos
os sonhos e as
escaladas,
que vai
desmoronando as beiradas dos precipícios
tornando mais
perto o fim.
Viveremos em
silêncio assim até que
o último grito
escape
a caminho do poço.
Silêncio, enfim!
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